Historia

Em Agosto de 1988 surgiu no Seixal a primeira encarnação dos RAMP. Nas guitarras estava o Ricardo mendonça e Tó-Zé, a bateria pertencia ao Paulinho e o baixista na altura chamava-se Miguel. Os primeiros ensaios foram feitos com um amigo a servir de vocalista. Essa amizade não foi duradoura e o Ricardo acabou por convidar o seu colega de escola, Rui Duarte para assumir os comandos vocais.O primeiro espectáculo aconteceu no Fogueteiro, em finais de 89, os RAMP acompanharam os MORTIFERA e THE COVEN. Foi aí que conheceram o seu futuro baixista, João "Sap's", (Ex-MORTIFERA). Deram um concerto no extinto ROCK-RENDEZ-VOUS. Depois encerraram-se na garagem para começar a produzir material próprio.

RAMP

Em 1990 os RAMP trocaram de management de Duarte Dionísio pelo de Aurora Pinheiro, com mais confiança os RAMP encetaram a sua conquista.Em Fevereiro de 91 gravam uma maqueta para mostrar o seu potencial às editoras, e acabam por assinar com a Polygram. Surge em 92 o mini-LP "THOUGHTS", que os consagrou como a melhor banda nacional de Metal e não só, a Heavy Metal Zombies Paranoid com a revista Rock Power e o programa Lança-Chamas elegem os RAMP nos seguintes prémios: melhor banda ao vivo, melhor tema "Try Again", melhor vocalista, melhor baixista, melhor baterista.A 28 de Março de 92 os RAMP abrem para os FUDGE TUNNEL e SEPULTURA, tendo recebido os melhores elogios por parte dos brasileiros, do público e dos jornais. Antes do fim do ano, os RAMP gravam mais três temas que foram incluídos na versão CD de "THOUGHTS". Entretanto o flagelo do serviço militar obrigatório começou a incapacitar os RAMP, o único que escapou foi o vocalista.Em Junho de 94 o talento dos RAMP espantou os PARADISE LOST, no concerto que os dois grupos fizeram no pavilhão dos Belenenses. Estes elogios não são infundados porque ao vivo os RAMP são sem dúvida uma das melhores bandas nacionais.

Insatisfeitos com o apoio prestado pela Polygram, os RAMP decidem abandonar a multinacional a favor da recém fundada União Lisboa Edições e lançam o álbum "INTERSECTION". Depois de vários concertos pelo país a promover o álbum "INTERSECTION", os RAMP a Setembro de 95 são convidados a participar na Festa do Avante onde actuaram no palco principal para cerca de 30 mil pessoas.

No ano de 96 os RAMP são convidados a tocar em vários festivais, tocam no Ultra Brutal em Penafiel com BENEDICTION e DISMEMBER, tocam no 1º festival Super Bock em Faro com EXPLOITED e RATOS DE PORÃO, nesse mesmo ano actuaram em Paços de Ferreira na 1ª parte dos NAPALM DEATH, depois abrem o concerto dos FEAR FACTORY em Almada, participam no festival Vilar de Mouros onde tocam para 15 mil pessoas onde foi um dos melhores concertos dos RAMP, um dia depois desse memorável concerto dão o seu 1º concerto no estrangeiro num festival que decorreu em Espanha, mas para acabar o ano em grande, os RAMP vão até à Bélgica tocar no Belgian Metal Convention ao lado dos SADIST, EIGHTBALL, LABARINTH, etc ...

RAMP: afthershow!?!?!?!?

Os RAMP são: Paulinho (Bateria), Rcardo (Guitarrra), Rui Duarte (Voz), João"Sapo" (Baixo)

Continuando os concertos no estrangeiro a Abril de 97 actuam no Printemps de Bourges em França onde o baixista João Sap's mesmo com a perna em gesso, obtém uma óptima prestação, depois actuam no Rock Festival Bratislava na República Checa, para acabar a Intersection Tour actuam no Super Bock Super Rock em Lisboa assistindo cerca de 10 mil pessoas a esse festival. Estes concertos só vieram provar que ao vivo os RAMP são uma máquina de debitar decibéis com muita precisão.

Em 1998, lançam o tão esperado 3º CD da sua carreira: "EVOLUTION, DEVOLUTION, REVOLUTION", e os RAMP dá mais um passo em frente. "EDR" foi produzido por Simon Efemey que conta com trabalhos de PARADISE LOST, AMORPHIS, CROWBAR, PITCHSHIFTER, .... Músicas com "Hallelujah", "Dawn", "How" demonstram uma grande capacidade de evolução e aliam o peso à força e à melodia. Enquanto "For a While" e "Old Times" com momentos muito melódicos mostram a mesma força com outras roupagens. A inovação no som da banda é evidente, desta vez foram adicionados novos elementos como samplers, que aliados às guitarras possantes e secção rítmica marcante, resultaram num disco extraordinário.

E finalmente em 1999 os Ramp são a 1ª banda de metal Portuguesa a gravar um albúm ao vivo de nome RAMP, na comemoração dos seus 10 anos de carreira, a mostrarem porque são considerados uma das melhores bandas Portuguesas.